Boas Obras
Devemos estar cientes de que a nossa salvação vem pela fé, e não pelas obras (Efésios 2:9), no entanto, a fé sem as obras é morta (Tiago 2:17). Por outras palavras, não são as nossas obras que nos irão salvar (visto que de qualquer maneira não mereceríamos a salvação), o que não deve, no entanto, ser uma desculpa para que não façamos boas obras.
As nossas obras, ou seja, a nossa forma de falar e de agir devem ser, por si só, uma prova da nossa fé em Cristo. Devem mostrar a diferença entre aqueles que servem a Deus e aqueles que não O servem, a fim de que o mundo possa ver que, de facto, vale a pena servir a Deus. Por um lado, devemos estar preparados para obedecer a Deus, independentemente de compreendermos ou não o motivo do que Deus nos disse para fazer. Por outro lado, devemos estar sempre prontos a preferir os nossos irmãos a nós mesmos, ou seja, a viver uma vida de amor ao próximo.
Devemos, como tal, pedir a Deus que molde o nosso coração para que este se torne compassivo, pronto a perdoar e amar mesmo aqueles que nos ofendem ou nos odeiam, disposto a ajudar aqueles que se encontrarem em necessidades.
Ao contrário do que as pessoas tendem a pensar, a ajuda ao próximo não tem que ser necessariamente monetária, embora esta também seja importante. Por vezes, o tempo que disponibilizamos para estar em silêncio e ouvir as pessoas; a oração que fazemos com elas ou por elas; a palavra amiga ou de encorajamento que lhe damos; ou, se for esse o caso, a partilha do Evangelho e o convite para aceitar Jesus como Senhor e Salvador fazem toda a diferença na vida das pessoas que nos rodeiam.